Cartão vermelho de Calvert-Lewin diminui a excitação do Crystal Palace e do sorteio da Everton FA Cup

O VAR, na sua implementação atual, tornou-se um tema controverso, muitas vezes visto como uma distração e não como um benefício para o jogo de futebol. O recente confronto da FA Cup entre Crystal Palace e Everton apenas ampliou estas preocupações. A decisão de dar cartão vermelho a Dominic Calvert-Lewin durante a partida foi fortemente criticada, com muitos considerando-a um reflexo negativo da competição em si.

O momento do jogo, marcado para uma quinta-feira à noite, após um período festivo lotado, também gerou críticas. O uso de intervenção de vídeo no futebol tem frequentemente gerado potenciais focos de conflito e controvérsia, e este jogo não foi exceção. Aos 79 minutos, Calvert-Lewin recebeu cartão vermelho após revisão do VAR. Inicialmente, houve reação mínima ao seu desafio sobre Nathaniel Clyne, fora da área do Crystal Palace. Calvert-Lewin saiu com a posse de bola e nenhuma falta foi cometida. Porém, mais de meio minuto depois, foi feito o anúncio da revisão do VAR, levando ao desfecho inevitável. Christopher Kavanagh, o árbitro, foi até a tela, observou o desarme de Calvert-Lewin com tachas levantadas, que tocaram a canela de Clyne, e posteriormente emitiu o cartão vermelho. Muitos consideraram esta decisão excessivamente dura.

Sean Dyche, treinador do Burnley, expressou a sua frustração com o estado atual do VAR, afirmando que está a testar a sua paciência. Ele acredita que a tecnologia está atualmente num estado confuso e requer mais refinamento. Dyche destacou que os replays em câmera lenta muitas vezes ampliam incidentes insignificantes e, se tudo for examinado dessa maneira, sempre haverá algo para descobrir. Ele também questionou o propósito das verificações do monitor ao lado do campo, já que geralmente resultam na concordância dos árbitros com a decisão inicial, causando atrasos desnecessários.

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Dominic Calvert-Lewin, que recebeu seu primeiro cartão vermelho na partida, parecia perplexo com a decisão. Dyche criticou a baixa exigência do envolvimento do VAR no futebol inglês, o que muitas vezes prejudica a análise do jogo em si. Embora a partida não tenha atingido grandes alturas, ainda assim mereceu melhor tratamento do sistema VAR.

Apesar das condições climáticas desfavoráveis, cerca de 4.000 torcedores do Everton conseguiram assistir à partida no sul de Londres. O momento do jogo foi questionado, pois ocorreu em uma noite suja, levantando preocupações sobre a viagem de volta para casa dos torcedores. No entanto, o fascínio da taça de futebol continua forte e os adeptos visitantes testemunharam a sua equipa de 10 jogadores escapar por pouco com uma vitória potencial. James Garner perdeu uma oportunidade de ouro logo após a expulsão de Dominic Calvert-Lewin, que poderia ter garantido a vitória do Everton.

Houve uma desvantagem para o Everton, pois Dwight McNeil sofreu uma lesão no tornozelo e teve de ser carregado em uma maca no final do jogo. No entanto, o técnico Sean Dyche tranquilizou, afirmando que McNeil parecia calmo no vestiário após a partida.

O Crystal Palace teve pouco o que comemorar, com o único momento notável sendo o cartão amarelo de Eberechi Eze no primeiro tempo. Eze testou o goleiro do Everton, João Virginia, com um chute certeiro após o intervalo e teve outra tentativa defendida antes do apito final. Jefferson Lerma também desperdiçou uma boa chance, chutando ao lado de uma posição promissora. No geral, faltou emoção à partida, embora o Everton tenha tido algumas meias chances antes do cartão vermelho de Calvert-Lewin. Dean Henderson, emprestado ao Everton, fez uma defesa crucial de Arnaut Danjuma e mais tarde interrompeu um remate fraco de Calvert-Lewin.

O técnico do Crystal Palace, Roy Hodgson, reconheceu o esforço de ambas as equipes na partida, destacando suas fortes atuações defensivas que dificultaram a abertura. Ele expressou decepção porque faltou ao jogo um momento de brilho ou um gol espetacular. No entanto, Hodgson viu-se obrigado a discutir o incidente do cartão vermelho, oferecendo alguma compreensão a Dominic Calvert-Lewin. Embora acreditasse que Calvert-Lewin não tinha intenções maliciosas, ele reconheceu que o desafio do jogador proporcionou aos árbitros uma decisão a tomar.

A perspectiva de um replay em Goodison Park foi recebida com lamentação por todos os envolvidos. Hodgson afirmou que nenhuma das equipes desejava o replay, pois acrescenta mais um jogo a um calendário já congestionado. Em contrapartida, a controvérsia do VAR tornou-se o ponto central, alimentando uma discussão exaustiva e insatisfatória que parece ser um tema recorrente na desacelerada novela do futebol.

Crystal Palace x Luton Prognóstico, Odds e Dicas de Apostas 03/09/2024

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