Os 11 melhores jogadores com mais cartões vermelhos na história do futebol

Sergio Ramos, sem dúvida um grande jogador do futebol, deixou uma marca indelével no jogo e é amplamente considerado um dos melhores defensores da história. Porém, junto com seu imenso talento, ele possui algumas falhas evidentes.

A imperfeição mais notável de Ramos é o seu temperamento. Ao longo da sua carreira, o defesa espanhol perdeu frequentemente o controlo em campo, resultando em vários cartões vermelhos. Desde sua estreia profissional pelo Sevilla, em 2004, acumulou um número significativo de demissões. Embora o número exato de cartões vermelhos que recebeu não seja mencionado, é claro que seu histórico disciplinar é digno de nota.

Para esclarecer os jogadores de futebol mais sujos da história do esporte, compilamos um XI usando dados do Transfermarkt e um vídeo do YouTube do Football Info. Esta equipe é composta por jogadores que acumularam um total surpreendente de 249 cartões vermelhos coletivamente. Surpreendentemente, um jogador se destaca como o jogador mais sujo de todos os tempos, acumulando 17 cartões vermelhos a mais que Ramos. Encontre o XI abaixo.

Goleiro – Jens Lehmann

7 cartões vermelhos

O recorde de Jens Lehmann de ser expulso sete vezes ao longo de sua carreira como goleiro é realmente notável. Uma de suas expulsões mais famosas ocorreu durante a final da Liga dos Campeões de 2006, entre Arsenal e Barcelona. Nessa partida, Lehmann se tornou o primeiro jogador a receber cartão vermelho em uma final da Copa da Europa, ao cometer falta sobre Samuel Eto'o, fora da área do Arsenal, aos 18 minutos. Apesar de ter assumido a liderança logo no início, o Arsenal acabou por sofrer uma derrota dolorosa por 2-1.

Em 2020, Lehmann teve a oportunidade de refletir sobre aquele cartão vermelho durante um episódio do podcast ‘In Lockdown’ do Arsenal. Foi uma oportunidade para ele relembrar e compartilhar seus pensamentos sobre aquele momento significativo de sua carreira.

Lateral direito – Sérgio Ramos

29 cartões vermelhos

O cartão vermelho mais recente de Sergio Ramos ocorreu enquanto jogava pelo Sevilla contra o Real Sociedad em novembro de 2023. Antes disso, sua última expulsão foi em outubro de 2022. Essas lacunas recentes entre os cartões vermelhos podem indicar uma tendência potencial de ele se tornar mais composto e maduro como ele envelhece. No entanto, é importante destacar que a sua mais recente expulsão marcou o 29º cartão vermelho durante a sua ilustre carreira, tornando-o no jogador com maior número de cartões vermelhos desde 2000 e valendo-lhe o título de "vice-capitão" nesta notória escalação. .

Notavelmente, apesar de acumular um número significativo de cartões vermelhos ao longo de sua carreira no clube, Ramos nunca recebeu cartão vermelho enquanto representava a seleção espanhola. Isto é particularmente digno de nota considerando o recorde de 180 partidas pela La Roja.

Embora Sergio Ramos tenha desfrutado de uma carreira notável repleta de troféus, momentos icônicos e gols cruciais na Liga dos Campeões, seu histórico disciplinar muitas vezes ofuscou suas conquistas. Ele continua sendo um grande jogador de todos os tempos no esporte, embora com uma reputação manchada devido ao grande número de cartões vermelhos.

Defesa central – Alexis Ruano Delgado

22 cartões vermelhos

Alexis Ruano Delgado, comumente conhecido como 'Alexis', teve uma carreira predominantemente espanhola no futebol, representando clubes como Málaga, Getafe, Valência, Sevilla e Alavés. Começou a sua carreira em alta, vencendo o Campeonato da Europa de Sub-19 pela Espanha em 2004. No entanto, problemas pareciam acompanhá-lo ao longo da sua carreira, apesar de ter passado por curtas passagens pela Turquia, ao serviço do Beşiktaş, e pela Arábia Saudita, ao serviço do Al-Ahli.

Em 2020, Alexis se aposentou do futebol profissional após jogar pelo Racing Santander. Lamentavelmente, ele se estabeleceu como um dos jogadores mais sujos do esporte, acumulando impressionantes 22 cartões vermelhos ao longo de sua carreira de 18 anos. Entre suas inúmeras demissões, um incidente se destaca como o mais memorável. Envolveu uma altercação com Mario Mandzukic, internacional croata com 89 internacionalizações. Alexis desferiu um soco de esquerda em Mandzukic, deixando-o se contorcendo no chão. Como consequência, Alexis recebeu uma suspensão de quatro jogos.

Apesar dos problemas disciplinares, Alexis teve uma longa carreira no futebol e deixou uma marca indelével como uma das figuras mais polêmicas do esporte.

Defesa central – Pablo Alfaro

27 cartões vermelhos

Nos primeiros tempos de Sergio Ramos no Sevilla, ele teve a oportunidade de aprender com Pablo Alfaro, que estava chegando ao fim da carreira no clube. Com suas proezas defensivas combinadas, não é surpresa que a dupla tenha jogado junta 28 vezes, deixando os atacantes adversários com um desafio assustador.

Alfaro, zagueiro espanhol, teve sua passagem mais longa e notável pelo Sevilla, de 2000 a 2005. Ao longo de sua carreira, acumulou o segundo maior número de cartões vermelhos na história da La Liga, com um total de 18 expulsões. Seu estilo de jogo agressivo, marcado por desarmes esmagadores, sem dúvida faria qualquer adversário se encolher.

Curiosamente, a influência de Alfaro estendeu-se além do campo de futebol. Atualmente, além de ser técnico do Real Murcia, ele também se formou em medicina. Esta combinação inesperada de carreiras destaca a natureza multifacetada dos indivíduos e lembra-nos que há sempre lados diferentes numa história.

Lateral esquerdo – Paolo Montero

21 cartões vermelhos

Pablo Montero, conhecido por seu espírito de luta uruguaio, teve uma carreira marcada por seu estilo de jogo agressivo, embora às vezes possa ter exagerado. O tenaz lateral-esquerdo passou um total de 13 anos na Série A, com quatro temporadas na Atalanta e nove na Juventus. Ao longo de sua passagem pela Itália, ele estabeleceu um recorde de maior número de cartões vermelhos recebidos na Série A, sendo expulso 15 vezes em 267 partidas da primeira divisão italiana.

Em média, Montero recebeu cartão vermelho aproximadamente uma vez a cada 18 jogos, destacando sua propensão para questões disciplinares. Em 2007, o The Times o incluiu em sua lista dos 50 jogadores de futebol mais difíceis da história, classificando-o em 39º lugar. Apesar de sua abordagem agressiva, Montero foi sem dúvida um zagueiro habilidoso durante seu auge, ganhando elogios por sua defesa em ritmo acelerado e agressividade implacável. . Ryan Giggs, em particular, descreveu-o, ao lado de seu companheiro de equipe na Juventus, Ciro Ferrara, como “os defensores mais difíceis contra quem já joguei”, conforme relatado pelo Telegraph.

Meio-campo central - Gerardo Bedoya

46 cartões vermelhos

Gerardo Bedoya, conhecido como “A Besta”, detém o surpreendente recorde de 46 expulsões ao longo de sua carreira, o que o torna um dos jogadores mais sujos da história do futebol. O meio-campista colombiano jogou principalmente na América do Sul e somou 49 partidas pela seleção nacional.

Um incidente notável ocorreu durante o derby de Bogotá entre Independiente Santa Fe e Millonarios em 2012. Bedoya foi expulso por uma cotovelada e posteriormente por um chute na cabeça do jogador do Millonarios, Jhonny Ramirez. Este ato de agressão resultou na suspensão de 15 partidas de Bedoya.

Seus ataques agressivos e ataques aos oponentes lhe renderam o apelido de "A Besta". O histórico disciplinar de Bedoya faz dele um candidato adequado para uma vaga neste notório XI, uma posição que dificilmente será contestada tão cedo. Depois de se aposentar, Bedoya se aventurou como treinador. Em sua primeira função como assistente técnico do Santa Fe em 2016, ele foi expulso do banco de reservas aos 21 minutos de jogo. Parece que velhos hábitos são difíceis de morrer.

Meio-campo central – Cyril Rool

27 cartões vermelhos

Cyril Rool, um meio-campista duro, passou toda a sua carreira profissional na França, representando clubes como Bastia, Lens, Bordeaux, Nice e Marselha. Ele acumulou um total de 366 partidas antes de se aposentar do esporte. A certa altura, Rool detinha o recorde de maior número de cartões vermelhos nas cinco principais ligas europeias, com 19 expulsões, antes de ser superado por Sergio Ramos. Além disso, recebeu 187 cartões amarelos na Ligue 1, um recorde até hoje.

Seu período de maior sucesso foi no Lens, onde conquistou a Coupe de la Ligue na temporada 1998/99, garantindo o único título de sua carreira. Embora Rool possa ter possuído proezas futebolísticas, seu histórico disciplinar e propensão para desarmes difíceis e ver o vermelho (literalmente) são os aspectos que se destacam como seus momentos notáveis ​​​​no esporte.

Meio-campo central - Edgar Davids

25 cartões vermelhos

Edgar Davids, conhecido como “O Pitbull”, é amplamente considerado um dos maiores e mais talentosos meio-campistas de sua geração. Ele começou sua carreira no Ajax, onde alcançou um sucesso notável, conquistando três títulos da liga e a Liga dos Campeões da UEFA em 1995. Davids jogou em clubes renomados como AC Milan, Juventus, Barcelona, ​​Inter de Milão e Tottenham Hotspur antes de se aposentar. em 2014, após uma função de jogador/técnico no Barnet.

Embora o talento de Davids em campo fosse inegável, ele também tinha a reputação de receber cartões vermelhos. Ao longo de sua carreira, ele foi expulso 25 vezes, inclusive em sua última partida pelo Barnet. Apesar dessas questões disciplinares, Davids agora atua como assistente da seleção holandesa. No entanto, ele será mais lembrado por seus óculos de marca registrada e seu estilo de jogo tenaz, muitas vezes caracterizado por ataques que ocasionalmente resultavam em saídas precoces do campo.

Extremo direito - Ricardo Quaresma

14 cartões vermelhos

Ricardo Quaresma, extremo habilidoso e astuto, teve um histórico disciplinar inesperado ao longo da carreira. O jogador português representou clubes como Sporting CP, Porto, Barcelona, ​​Inter de Milão e Chelsea. Surpreendentemente, Quaresma recebeu 14 cartões vermelhos durante a sua carreira.

O seu período mais indisciplinado ocorreu durante a passagem pelo Besiktas, da Turquia, onde foi expulso em nove ocasiões. Este elevado número de expulsões é notável para um jogador conhecido pela sua capacidade técnica e talento em campo.

Em 2017, Marco Monteiro, do FIFA.com, descreveu Quaresma como "incrivelmente talentoso e igualmente temperamental", o que capta perfeitamente a essência de sua carreira. Embora Quaresma possa não ter marcado o mesmo número de golos que o seu compatriota Cristiano Ronaldo, o seu conjunto de cartões vermelhos de destaque ultrapassa certamente o de Ronaldo, embora não seja necessariamente algo de que se orgulhar.

Ala esquerdo - Zlatan Ibrahimović

15 cartões vermelhos

Zlatan Ibrahimovic, apesar de seu comportamento calmo fora de campo, teve seu quinhão de petulância e cartões vermelhos devido a momentos de loucura. O lendário jogador de futebol recebeu três cartões vermelhos durante sua passagem pelo Paris Saint-Germain e foi expulso quatro vezes em duas passagens pelo AC Milan. Um incidente notável foi quando ele atacou e machucou Marco Materazzi durante o clássico de Milão de 2010, em busca de vingança por um incidente anterior. Surpreendentemente, ele só recebeu cartão amarelo naquela ocasião.

Ibrahimovic, conhecido por suas travessuras impetuosas, foi expulso um total de 15 vezes ao longo de sua carreira, sendo quatro desses cartões vermelhos resultantes de alguma forma de má conduta. É importante notar que os problemas disciplinares de Ibrahimovic muitas vezes resultam de momentos de frustração ou retaliação, em vez de ataques perigosos. Embora seu talento em campo seja inegável, seus ocasionais atos de petulância tornaram-se parte de seu legado futebolístico.

Atacante - Francesco Totti

16 cartões vermelhos

Francesco Totti, um verdadeiro ícone da Roma, demonstrou a sua paixão pelo clube ao longo de toda a sua carreira. No entanto, esta paixão por vezes levou a melhor sobre ele, levando a vários cartões vermelhos. No total, Totti recebeu 16 cartões vermelhos durante sua notável carreira na Roma.

Um de seus cartões vermelhos mais notáveis ​​ocorreu em 2010, quando chutou Mario Balotelli pelas costas durante uma partida entre Roma e Inter de Milão. Este incidente resultou na suspensão de quatro jogos da Coppa Itália para Totti. Na sequência, Totti chegou a pensar em se aposentar devido ao cínico cartão vermelho.

Em 2018, Totti relembrou o incidente, refletindo sobre o impacto que teve sobre ele e sobre seus pensamentos sobre a aposentadoria. Isto destaca ainda mais a ligação emocional que Totti tinha com o seu querido clube e o peso que carregava como capitão e símbolo. Apesar de seus ocasionais momentos de má conduta, o legado de Totti permanece como um dos maiores jogadores que já vestiu a camisa da Roma.